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DICAS PARA FICAR RICO

DICAS PARA FICAR RICO

Dez dicas sobre como ficar rico

Você quer saber como ficar rico, já procurou diversos tipos de ajuda (“conselhos de amigos”, sites, livros e revistas) e ainda está confuso? Bem, se você já é leitor do Clube do Dinheiro, espero que, aos poucos, esteja conseguindo entender melhor os passos a seguir. Mas se você ainda não é nosso leitor ou mesmo após nossos artigos você ainda se sente perdido, sem problemas: aqui vai um guia com as dez dicas sobre como ficar rico que o Clube do Dinheiro selecionou para você. ;)

Esta poderia até ser somente mais uma lista na Internet mas, sob meu ponto de vista, acredito que apresenta algum diferencial, ao menos para mim, pois são passos que eu me dispus a seguir e ajudaram-me a realmente perceber alguma melhoria em minha saúde financeira de forma gradativa. Em outras palavras, testado e aprovado por nós. :)

A partir de agora, começarei a falar a você sobre o que você pode fazer a fim de ficar rico, alcançar a sua independência financeira, iniciar a sua educação financeira. Hoje estou apresentando-lhe este artigo com “somente” dez dicas, “amanhã” você poderá encontrar por aqui uma versão atualizada, com mais ou menos passos e detalhes sobre porque cada passo é importante. Então é bom que você periodicamente verifique nosso blog a fim de conhecer as novidades (você pode, por exemplo, acompanhar o nosso Feeds via leitor de Feeds ou por e-mail, usando os serviços apresentados na coluna ao lado).

Bem, agora vamos começar: o que podemos fazer quando queremos ficar ricos?

1. Pare de culpar os outros por sua situação financeira atual

Decidi começar esta lista de uma forma um pouco diferente de como a maioria delas começa, apontando o principal vilão que o impede de tornar-se rico: você mesmo.

Vivemos a dizer ou pensar que queremos ser ricos, mas será que estamos fazendo realmente as coisas certas para alcançar tal objetivo?

Em vez de mais uma vez culparmos o governo, o empregador, os juros do banco ou mesmo a empregada que pediu um aumento, comece a pensar: são realmente eles os verdadeiros vilões por sua atual situaçao financeira, ou será que você não estou realmente fazendo o que posso para alcançar meu objetivo?

Enquanto você culpa terceiros, você perde tempo tentando encontrar justificativas capazes de embasar sua afirmação, que o ajudem a “comprovar” que eles são culpados. Sinceramente? É pura perda de tempo, pois o governo, bancos ou empregadores não mudarão sua atitude somente porque você se encontra indignado.

Se, por outro lado, você começa a reconhecer a sua culpa em todo esse processo, você logo disparará em sua mente a pergunta: e o que posso fazer para parar de atrapalhar meu sucesso financeiro? E a simples formulação desta pergunta começará a ajudá-lo a procurar soluções e a refletir mais sobre o assunto.

O resultado final será uma pessoa melhor focada em como resolver o problema em vez de focada em tentar culpar os outros.

2. Ganhe mais, gaste menos, poupe mais

Este é, com certeza, o tripé essencial para quem quer ficar rico, pois se você não souber controlar o quanto você ganha, tudo o que você recebe será gasto mensalmente, o que lhe dará momentaneamente a sensação de satisfação por ver seus “desejos consumistas emergentes” realizados porém, a médio e longo prazo tal comportamento será a sua ruína, uma vez que você não conseguirá planejar-se e agir de forma a conquistar a sua independência financeira.

Apesar de PARECER simples, o tripé “ganhe mais, gaste menos, poupe mais” é pouco praticado, principalmente nas classes mais baixas.

Aqui, da mesma forma que no passo anterior, sempre encontraremos pessoas com as mais diversas desculpas, por exemplo: “como posso economizar se nunca sobra dinheiro?” ou “é fácil para quem tem dinheiro sobrando, mas quem é pobre não possui condições”.

Mais uma vez, pára de impor empecilhos ao seu sucesso financeiro! Isso mesmo, ao pensar desse jeito, você está criando uma barreira que o impede de alcançar o seu objetivo. Prefira pensar: “o que posso fazer para começar a ganhar mais e gastar menos?”.

Você pode começar, por exemplo, economizando somente R$ 10,00 por mês e depositando na poupança (geralmente seu banco oferece a opção de conta-poupança para aqueles que possuem conta-corrente com eles). Você pode pensar que isso não é nada mas, em um ano, você terá economizado cerca de R$ 120,00 e o valor depositado terá gerado R$ 4,78 (estou aqui considerando uma taxa de 0,6% ao mês).

Parece muito pouco, mas é devido ao fato de termos começado com um valor muito baixo! Perceba que, no ano seguinte, mantendo o que já conquistamos na poupança e continuando a depositar R$ 10,00 todo mês, conseguiremos economizar um total de R$ 240,00 e esse valor terá rendido um total de R$ 18,86, isto é, mais R$ 14,08 no segundo ano! Agora você conseguiu perceber a “mágica dos juros compostos”, que fazem seus números começarem a crescer mais rápido desde que poupe ou invista por mais tempo?

Se continuar as contas, no terceiro ano todo o valor depositado renderá R$ 42,91, isto é, outros R$ 24,05 somente no terceiro ano! Você economizou outros R$ 120,00 e o seu dinheiro fez “aparecer” outros R$ 24,05.

Claro, poupança não é a única opção de que você dispõe (é interessante no início, quando o valor economizado é pouco, o que torna difícil aproveitar-se de outras oportunidades mais rentáveis) e falaremos sobre outras adiante.

Para ler mais sobre a importância de ganhar mais e gastar menos para quem deseja saber como ficar rico, posso indicar estes outros artigos:

Gastar, poupar ou investir?

Gastar, poupar ou investir? Uma introdução ao mundo dos investimentos

Como sair do vermelho e ainda ganhar dinheiro?

3. Tenha formas de renda alternativa

Enquanto você já possui um estágio ou emprego, não há nada demais você procurar alguma forma de completar a sua renda com mais outro trabalho. Eu, por exemplo, mantenho no momento três empregos (e ainda tento conseguir tempo para blogar :) )!

Você perceberá mais à frente que sempre “alguém tem que trabalhar para fazer o dinheiro aparecer” e se eu não tenho dinheiro para fazê-lo trabalhar por mim, então terei que neste momento ser eu mesmo a minha fonte de rendimentos “turbinada”.

Una este passo com o passo anterior e com o próximo passo e você começará a ter uma melhor ideia de como ficar rico. ;)

4. Faça o seu dinheiro trabalhar por você

O que acontecerá se você trabalha recebendo por hora?

Vamos supor que você ganhe X por hora. Se trabalhar 40 horas em uma semana, você ganhará 40X naquela semana. Se você trabalhar mais naquela semana, vamos supoer que mais 40 horas, naquele ou em outro trabalho, você passará a ter, então, 80X por semana.

Perceba que esta forma de aumentar os rendimentos possui um problema: você precisa trabalhar mais para ganhar mais. Infelizmente aqui temos duas limitações: uma é quanto ao tempo, já que não podemos criar mais horas em nossa semana. A segunda é quanto à própria pessoa, que pode não suportar a carga, começar a perder o ritmo e prejudicar toas as suas atividades profissionais, o que acaba por atrapalhar em vez de ajudar.

Sendo assim, está na hora de começar a fazer seu dinheiro trabalhar por você e o “como o seu dinheiro pode ganhar mais dinheiro” só depende de como você deseja que isso aconteça.

Robert Kiyosaki, autor de “Pai Rico, Pai Pobre – o que os ricos ensinam a seus filhos sobre dinheiro”, gosta e entende do setor imobiliário, o que o levou a investir nesse. Se você é muito bom em uma determinada área, pode começar a pensar em abrir um negócio nesse ramo e passar a geri-lo.

Se você não se sente seguro para abrir um negócio, pode aplicar seu dinheiro em investimentos, bastando escolher aqueles que mais lhe agrada. Neste ponto, vou deixar aqui outros endereços que podem ajudar-lhe a executar este passo:

Manual do Investidor

Abrace a oportunidade e faça dela seu negócio

5. Evite as armadilhas das compras a crédito e busque sempre os melhores preços

Este item vem corroborar com a ideia do segundo passo “ganhe mais, gaste menos, poupe mais”.

Um dos grandes problemas das pessoas que gastam muito é que elas acham atraente a possibilidade de “dividir o preço de um produto em várias parcelas sem juros”.  O problema é que não existe isso de comprar a prazo e não pagar juros, o fato é que os juros estão “escondidos” ali.

Infelizmente, quem compra a prazo não acaba por comprar somente o que é essencial, passando a incluir também produtos mais supérfluos.

Desta forma, uma pessoa que ganhe líquido R$ 1.500,00 pode facilmente estar pagando cerca de R$ 150,00 a R$ 400,00 em juros (principalmente se a pessoa pagar somente a pacela mínima do cartão de crédito), dinheiro esse que poderia estar sendo investido.

Vou deixar aqui também um outro artigo meu que você pode ler para inteirar-se mais sobre o assunto:

Indo às compras e gastando menos dinheiro

E lembre-se: use o cartão de crédito somente se for realmente necessário!

6. Invista em sua educação financeira

Um gigantesco problema da maioria da população é que ela não recebe orientação financeira nenhuma, isto é, passamos vários anos em instituições de ensino (hoje, até o ensino superior, já são quase 20 anos de nossas vidas!), mas estas não se preocupam em educar-nos financeiramente. O que acontece? Temos bilhões de adultos no mundo inteiro que não sabem como lidar realmente com dinheiro.

Saber como ficar rico quer dizer saber como usar realmente o dinheiro.

Há várias formas de iniciar sua educação financeira, algumas delas são:

7. Mantenha foco em seu objetivo (ficar rico) e não deixe que outros façam você mudar de direção

Este é outro grande erro que as pessoas cometem: deixar que o que os outros têm ou falam faça perder seu foco ou desanimar.

Seu vizinho tem um carro super caro e gasta muito em presentes e comodidades? Que bom que ele acha que assim está tudo bem! Se você começar a fazer a mesma coisa porque ele faz, você estará pisando em todos os passos aqui ensinados e enterrando suas chances de tornar-se rico.

Vou contar uma historinha rápida (tudo bem, não tão rápida assim). Desde que eu comecei a me interessar por finanças pessoais e educação financeira, comecei a organizar-me, economizar e poupar. Com o tempo, consegui guardar um bom valor.

Comentei sobre isso com um amigo meu que algumas vezes pedia-me alguma dica e ele logo ficou interessado. Expliquei um pouco do que fiz para tal e ele também começou a fazer o mesmo. Não demorou muito, ele também começou a ter alguma reserva financeira. Fiquei momentaneamente orgulhoso por vê-lo conseguir seus resultados. Digo momentaneamente, porque…

Não tardou muito a ele, movido pelo desejo consumista, adquirir um carro. Na época, ele ainda não tinha todo o valor do mesmo, o que o levou a continuar pagando algumas prestações. Tudo bem, ele terminou de quitar as prestações, ao menos os principais gastos com o carro terminaram… Será?

O próximo passo dele foi instalar um desses equipamentos de som caros em seu carro. Em outras palavras, mais outras tantas prestações a pagar… Bem, somente sei que ele não mais tem esse equipamento em seu carro, contou-me entre triste e chateado a decepção que foi. Não sei que fim o tal equipamento teve. Bem, os gastos acabaram por aí, não foi? Que nada, quando a coisa pode dar errado…

Em um acidente, eis que bateu o carro. Agora, são custos quanto a consertar o carro e deixá-lo outra vez “como novo”.

Bem, moral da história: o quanto ele gastou até então? Será que estava na hora de adquirir o tal produto (aos que não sabem, ele ainda está cursando a graduação e estagia, ou seja, os seus proventos não são muito altos  e não há leis trabalhistas que o protejam, o que significa que pode perder o “dinheirinho de cada mês” por qualquer bobabem)? Acredito que a vida mostrou-lhe que não.

Ah, e o que aconteceu comigo nessa história? Bem, continuei a poupar. Dei entrada em um apartamento e usei quase todo o valor poupado para entrar com recursos próprios a fim de reduzir o valor do financiamento. :)

Fiz isso pois já havia ido ao meu banco e meu gerente explicou-me que os juros que iriam correr em cima do valor do financiamento seriam da ordem de 11% ao ano, isto é, bem acima de muitas aplicações de renda fixa, o que tornava “investir para depois pagar” algo bastante inviável para muitos casos (claro, sei que há algumas poucas possibilidades, mas preferi pagar o quanto antes).

Sei que você deve estar bastante curioso para saber sobre números e como procedi para alcançá-los. Bem, aguarde mais um pouco: após a assinatura do contrato do apartamento, contarei um pouco mais aqui, ok? ;)

Mas enfim, voltando ao assunto: quando começamos a “querer mais do que podemos naquele momento” ou a “ouvir falsos especialistas”, podemos muito facilmente perder o foco e, quando percebermos, será tarde demais e os prejuízos muito grandes.

Então, já sabe: mantenha o foco em como ficar rico!

8. Mire alto – que tal batalhar pelo seu primeiro milhão de reais?

Se você “mirar baixo”, seus resultados serão mais baixos, mas, se você mirar alto e empenhar-se de verdade, seus resultados serão muito mais altos.

Sei por experiência própria, pois mirei alto: alcançar a minha independência financeira em menos de 10 anos (7 anos, para ser mais exato).

Na época, eu era solteiro e era muito mais fácil economizar e controlar fluxo de caixa. Eis que nos “percalços da vida”, casei e tivemos um filho, o que mudou bastante a minha perspectiva, mas não meus objetivos: ainda luto por isso.

Como estou indo? Agora, de volta ao quase zero pois, como falei no passo anterior, usei o máximo que pude no pagamento de nosso apartamento a fim de evitar os juros que seriam relativamente altos.

Estou sem perspectiva? Deixei de acreditar que vou alcançar meu objetivo? Pelo contrário: o meu capital mais importante é inesgotável e continua comigo: meu capital intelectual (cérebro, se assim preferir). E ele vai me ajudar a conquistar tanto quanto ou mais.

Além disso, minha esposa e eu já começamos a fazer previsões para outras iniciativas, como abrir nosso primeiro negócio oficialmente em menos de 5 anos.

Algumas pessoas podem achar que faço planos com muita antecedência, que isso é desnecessário. Engana-se: em absolutamente tudo na sua vida, faça sempre planos a curto, médio e longo prazo. Com o tempo você se acostuma a fazê-los e segui-los, o que o ajudará bastante!

Ah, se você topou o título deste passo e quer alcançar o seu primeiro milhão de reais, aqui está um artigo que fala de alguns números para quem deseja conseguir seu primeiro milhão de reais:

Como conseguir meu primeiro milhão de reais?

9. Evite manter dívidas por muito tempo

Cartão de crédito, cheque especial, empréstimos, financiamentos, etc.

Cada uma dessas opções de “crédito” na verdade podem levar embora todo o seu rendimento se você não souber administrar bem seu dinheiro e pagá-las o quanto antes!

Se você paga em dia o seu cartão, não corre juros sobre o valor (na verdade, já há um “valor a mais” embutido no preço do produto que você adquire por cartão de crédito, é só prestar atenção ao fato de que à vista sempre há um “desconto”), mas se você não conseguir pagar tudo, no mês seguinte já incidirá juros (no Banco do Brasil, se bem me lembro, está em torno de 7,76% – cada instituição financeira pode oferecer descontos ou acréscimos a esse valor).

Da mesma forma, se você puder reduzir ao máximo o valor de um financiamento você terá, no total, um gasto bem menor. Isso, como eu falei anteriormente várias vezes, foi o que eu fiz e assino embaixo. :)

10. Mantenha controle rigoroso sobre todos os valores de entrada e saída bem como seu patrimônio

E aqui vai a última dica: mantenha rigoroso controle sobre todo dinheiro que entra e sai.

Aqui vai o endereço para um artigo meu onde você pode encontrar uma planilha para fazer o seu controle orçamentário, bem como todas as explicações necessárias para saber como funciona a tal planilha:

Planejamento Financeiro

Mesmo que você não tenha começado a economizar, você perceberá que o simples hábito de tomar nota de tudo o que você ganha e gasta o ajudará a ver como e em que você pode economizar.

Esta é, portanto, uma poderosa ferramenta para que você alcance seus objetivos.

E, claro, para saber se você está realmente indo para onde você quer chegar (isto é, o “como ficar rico“), você deve fazer um acompanhamento (no mínimo) mensal de todo o seu patrimônio líquido! O cálculo de seu patrimônio líquido é fácil, é o somatório de tudo o que você possui em conta corrente, poupança, fundos e outras aplicações somado ao valor de bens liquidáveis (casa, carro, etc.) baseado no real valor pelo qual você poderia vendê-los, subtraído o valor de todas as suas atuais dívidas contraídas (cartões de crédito, financiamentos, etc.).

Se você perceber que seu patrimônio líquido não está crescendo, significa que você está cometendo algum erro e deve corrigi-lo rapidamente, caso contrário, você não conseguirá alcançar seu objetivo – pelo contrário, poderá perder até os seus atuais bens